ACONTECEU - MINHA FAMÍLIA GANHOU UM GALO

Oi olá. Como foi seu feriado? Maravilhoso, fico feliz em saber. O meu estava ótimo, exceto por ter sido acordado às 5h30 quatro manhãs seguidas por um GALO DO CARALHO CANTANDO NO PÁTIO DOS MEUS PAIS! Só para ficar claro: meus pais não vivem em uma fazenda ou praticam vodu. A casa deles fica em um bairro agradável de classe média e está situada em menos de um acre de terra. Então, como eles acabaram com uma ave domesticada de um ano? Vou te contar…

Minha mãe é muito gentil e altruísta e decidiu que salvar uma galinha envelhecida e premiada do abate valia a sanidade de toda a vizinhança. Algum tempo depois, a senhorinha pôs alguns ovos, alguns filhotes eclodiram, gambás comeram dois deles uma semana depois, e mamãe simplesmente não conseguia se separar do único passarinho sobrevivente.

Minha irmã achou que era uma menina e chamou a coisa de Chiquita Banana por qualquer motivo ridículo. Infelizmente, alguns meses depois, barulhinhos vermelhos pulsantes e um grande e velho pinto emergiram daquelas penas amarelas purulentas. Agora, o cara de merda passa os dias comendo, cagando (como montanhas disso), 'protegendo' a galinha, e coçando sua maldita cabeça a cada nascer e pôr do sol. Os vizinhos pediram aos meus pais para fazer algo a respeito, mas meu pai é o tipo de cara que, quando eu era bebê, guardou minhas fraldas sujas por uma semana para poder empilhá-las bem no alto da lata de lixo como penitência para os catadores de lixo que perderam UMA coleta. Em outras palavras, ele odeia a coisa também, mas prefere ser responsável por uma carranca perpétua no rosto gordo e intrometido da Sra. Demico do que ter uma boa noite de sono.

No último dia em que estive em casa, ouvi os primeiros indícios da rotina matinal de limpar a garganta do galo e me perdi completamente. Corri para a cozinha, peguei a maior faca de açougueiro que pude encontrar e saí correndo para dar um novo significado ao amanhecer vermelho. Eu persegui a coisa por uns bons 15 minutos sem sucesso e, eventualmente, tentei voltar para a cama. Lembro-me vagamente de sonhar em arrancar as penas de seu cadáver sem vida, enchê-lo de algum tipo de recheio, jogá-lo no forno e comer tudo de uma só vez. Aquele bastardo tem muita sorte que eu não estou cagando nele neste exato momento. Mais um dia e eu teria encontrado a arma do meu pai.

Então, qual é a moral deste conto de férias? Na Flórida você pode Lei do padeiro pessoas que você suspeita serem mentalmente doentes e, por mais que eu ame meus pais, estou pensando seriamente em jogá-los no lixo por alguns dias. Então, pessoal, se vocês lerem isso, por favor, livrem-se dessa porra antes que os homens de branco venham e levem vocês para a cidade maluca.

ROCCO CASTORO